quarta-feira, 11 de junho de 2014

Abdômen




Musculatura do abdômen



O músculo reto abdominal começa na pélvis e se estende ao longo de todo o abdômen. O músculo oblíquo externo está localizado nas superfícies lateral e superior do abdômen e, parcialmente, no tórax, sendo o mais longo dos músculos da região do abdômen. O músculo oblíquo interno se encontra debaixo do oblíquo externo, constituindo a segunda camada muscular do abdômen. O músculo transverso abdominal se encontra sob o oblíquo interno e diminui o volume da cavidade abdominal, puxando para si as costelas.

Região ântero-lateral

Músculo Reto anterior do abdômen

Inserção superior: Face externa e inferior, 5ª á 7ª cartilagens costais e processo xifóide;
Inserção inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica;
Inervação: 5 últimos nervos intercostais;
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal ( Expiração, vomito, defecação, micção e no parto);
Fixo no tórax: Retroversão da pelve.

Região ântero-lateral

Piramidal do abdômen

Inserção superior: Linha alba;
Inserção inferior: Corpo do púbis e ligamento púbico anterior;
Inervação: 12° nervo intercostal;
Ação: Tencionar a linha Alba.

Região Ântero-lateral

Oblíquo externo do abdômen

Inserção superior: Face externa das 7 ultimas costelas;
Inserção inferior: ¹/² anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba;
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio- hipogástrico e ílio-inguinal;
Ação:
Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto;
Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal.

Região Antero-lateral

Oblíquo interno do abdômen

Inserção superior: 3 ultimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba;
Inserção inferior: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal;
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal;
Ação: Idem ao oblíquo externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado;

Região Antero-lateral

Transverso do Abdômen  

Inserção posterior: Face interna das ultimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar,   crista ilíaca e ligamento inguinal;
Inserção anterior: Linha Alba e crista do púbis;
Inervação; 5 últimos intercostais, nervo-hipogástrico e ílio-inguinal;
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar.

Abdômen região superior

Diafragma

Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifoide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores;
Inserção: No tendão central ( aponeurose);
Inervação: Nervo frênico (C3-C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção);
Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsão ( defecação, vômito, micção e parto).

Abdômen região posterior

Quadro lombar

Inserção superior: 12ª costela e processo transverso, de 1ª á 4ª vértebras lombares;
Inserção inferior: Crista ilíaca e ligamento ileolombar; 
Inervação: 12° nervo intercostal e L1;
Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela.

Abdômen região posterior

Iliopsoas Ilíaco

Inserção superior: ²/³ superiores da fosse ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro;
Inserção inferior: Trocânter menor;
Inervação: Nervo femural (L2-L3);
Ação: Flexão do quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar ( 30°-90°).

Psoas Maior

Inserção superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das ultimas torácicas e todas lombares;
Inserção inferior: Trocânter menor;
Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1-L3);
Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30°-90°) inclinação homolateral.



Órgãos do abdômen




Esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estomago. Se localiza-se posteriormente a traqueia, começando na altura da 7° vértebra cervical.Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estomago mede cerca de 25 centímetros  de comprimento.
Possui 2 portas (de entrada e saída de alimentos) que são chamadas de esfíncter superior do esôfago e esfíncter inferior do esôfago respectivamente. O esfíncter superior do esôfago se abre quando o alimento chega à faringe e o esfíncter inferior se abre quando o alimento se aproxima da junção esôfago-gástrica.
O esôfago é constituído por musculatura de dois tipos. O esôfago possui três camadas:
  • Mucosa – Apresenta tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e glândulas mucosas.
  • Submucosa – Contém pequenas glândulas que lançam secreções em direção ao esôfago, secreções que atuam contra agentes infecciosos do meio externo.
  • Muscular – Composta em sua maioria por músculo estriado esquelético e somente na sua parte inferior possui músculo liso.

Porção cervical: que está em contato intimo com a traqueia, é formado por musculatura estriada, lateralmente está separado por fáscias dos grandes vasos do pescoço como por exemplo a carótida comum e sua divisão, a veia jugular interna, nervo vago e nervo hipoglosso.
Porção torácico: atravessa o mediastino superior e posterior, sendo que no mediastino superior relaciona-se com o arco da aorta e com a divisão da traqueia em brônquios principais direito e esquerdo. Já no mediastino posterior ele atravessa um espaço localizado entre os dois pulmões, isto também é observado no mediastino superior, passa por trás do coração e atinge a abertura do diafragma ( hiato esofagiano).Tanto no mediastino superior como no mediastino posterior o esôfago relaciona-se posteriormente com a coluna vertebral. Inicio do esôfago torácico musculatura estriada e a medida que ele aprofunda-se pelo tórax sua musculatura sofre transição para músculo liso.
Porção abdominal é a menor parte do esôfago, geralmente com apenas 2 cm de comprimento, logo após atravessar o hiato esofagiano o esôfago desvia-se para a esquerda e alcança o estômago na junção esofagogástrica. Já na parte inferior  é predominante a musculatura lisa.
 Esta característica da disposição da musculatura é que determinará a velocidade de passagem do alimento mais lentamente no seu terço inferior. 


PERITÔNIO



O peritônio é uma membrana serosa de parede dupla que forra a parede abdominal (peritônio parietal) e dela se reflete sem solução de continuidade sobre as vísceras para revesti-las em variável extensão (peritônio visceral), a semelhança do que a pleura faz no tórax. Entretanto, a disposição da pleura é fácil de ser entendida quando comparada com a do peritônio. Isto ocorre principalmente porque as vísceras abdominais sofrem, no curso de seu desenvolvimento, alterações complexas antes de atingir sua forma e posição definitivas. Nestas alterações o peritônio é levado com as vísceras, sofrendo torções, fusões e coalescências. Por outro lado, muitos órgãos abdominais são extremamente móveis e o peritônio tem que se dispor de modo a fixá-los e, ao mesmo tempo, permitir sua mobilidade. A mobilidade de certas vísceras abdominais é tal que a descrição da forma e da posição destas não estará correta se não for qualificada pela indicação das condições existentes no momento da observação.
O peritônio parietal anterior infraumbilical apresenta a prega umbilical mediana, impar e as pregas umbilicais mediais e laterais, pares. Todas elas são produzidas pela presença de estruturas no tecido extraperitoneal:
  • ligamento umbilical mediano, resultante do úraco (estrutura embrionária que vai da bexiga ao umbigo) fibrosado, produz a prega umbilical mediana
  • as a.a. umbilicais obliteradas produzem as pregas umbilicais mediais, uma de cada lado
  • as a.a. epigástricas inferiores produzem as pregas umbilicais laterais, uma de cada lado

Enquanto as pregas umbilicais mediana e mediais chegam ao umbigo, as laterais não o fazem. 
Enquanto as pregas umbilicais mediana e mediais chegam ao umbigo, as laterais não o fazem. 
Entre a prega umbilical mediana e as pregas umbilicais mediais situa-se a fossa supravesical; entre as mediais e laterais fica a fossa inguinal medial e lateralmente à prega umbilical lateral fica a fossa umbilical lateral. 
Acima do umbigo também existe uma prega, formada pelo ligamento falciforme. Em decorrência da disposição das vísceras abdominais, bem como de seu desenvolvimento embrionário, o peritônio apresenta algumas formações próprias: 
  • os mesos que são reflexões do peritônio parietal posterior, constituídos por duas lâminas, que relacionam a parede abdominal com sua respectiva víscera, fixando-a e ao mesmo tempo dando-lhe mobilidade. O espaço entre as duas lâminas do meso é preenchido por tecido extraperitoneal, pelo qual passam vasos, nervos e linfáticos em direção a víscera. Os mesos existentes são o mesentério, para o jejuno e o íleo, o mesocolo transverso, para o colo transverso e o mesossigmóide, para o colo sigmóide.
  • os ligamentos que são ou reflexões peritoniais de dupla lâmina que vão do peritônio parietal (exceto o posterior, porque aí então seriam mesos) a uma víscera ou reflexões peritoniais entre uma víscera e outra. 
  • os omentos são reflexões peritoniais largas, amplas, que se dispõe entre duas vísceras. Os omentos existentes são o omento menor entre o fígado e a curvatura menor do estômago e a primeira porção do duodeno e o omento maior que vai da curvatura maior do estômago ao colo transverso e deste se dispõe como um “avental”, anteriormente às alças intestinais. 



DIAFRAGMA




O diafragma é um músculo estriado esquelético  que separa a cavidade abdominal da torácica e é o principal responsável pela respiração nos seres humanos. 
Nos humanos, este músculo está localizado junto às vértebras lombares, às costelas inferiores e o esterno e, ligando-se a estas estruturas através de tendões periféricos. Apresenta-se recoberto pelo peritônio em sua parte inferior, em sua parte superior, é adjacente à pleura parietal.
Feixes musculares irradiam dos ligamentos periféricos que correm para se unirem no centro tendíneo. Embora os feixes musculares formem uma lâmina contínua, este músculo divide-se em três partes:
  • Parte esternal: fixada na parte posterior do processo xifoide presente no esterno;
  • Parte costal: os feixes ligam-se às cartilagens costais inferiores e às costelas correspondentes;
  • Parte lombar: liga-se a três vértebras lombares superiores.

Na parte superior ao diafragma, são encontrados os ligamentos frênicopericárdicos, ligando o pericárdio a este músculo. O diafragma conta com três aberturas que permitem a passagem do esôfago (hiato esofágico), nervos, aorta (hiato aórtico), vasos torácicos e linfáticos.
Quando o diafragma está relaxado, possui o formato de uma abóbada. Durante o processo de inspiração, este se contrai e ao distender-se irá diminuir a pressão intratorácica e comprimir as vísceras abdominais. Deste modo, o ar tende a entrar nos pulmões  e auxilia na circulação sanguínea na veia cava inferior. Quando há o relaxamento deste músculo, o ar presente nos pulmões é expulso. Como seus movimentos fazem pressão no trato gastrointestinal, ele tem um papel importante no processo de digestão dos alimentos; é importante também nos mecanismos de tosse, espirro, parto e defecação.

ESTOMAGO



O estômago é um órgão do tubo digestivo, caracterizando-se por ser um segmento dilatado, situado na cavidade abdominal, abaixo do diafragma, vindo logo após o esôfago e anteriormente ao duodeno.
Este órgão exerce funções endócrinas e exócrinas, digerindo os alimentos e secretando hormônios. Suas principais funções são continuar a digestão de carboidratos que foi iniciada na boca através da adição de um fluído ácido  ao alimento ingerido, transforma este bolo alimentar no denominado quimo (massa viscosa) através da atividade muscular e, através da enzima pepsina, iniciar a digestão das proteínas. Produz também uma lípase gástrica, que com o auxílio da lipase lingual, digere os triglicerídeos. O estômago dos seres humanos possui um volume de, aproximadamente 50 mL quando está vazio, podendo expandir para 4L de capacidade.
Este órgão é dividido em quatro regiões: cárdia, corpo, fundo e piloro. Estas duas últimas microscopicamente são idênticas, portanto, em termos histológicos, apenas três regiões são consideradas. Possuem algumas camadas, como: mucosa, submucosa e muscular, além de ser revestido por uma delgada camada serosa. As camadas, mucosa e submucosa repousam sobre dobras direcionadas longitudinalmente, quando o estômago não está distendido, caso contrário, estas dobras se achatam.
O epitélio que reveste a mucosa gástrica sofre invaginação em direção à lâmina própria, dando origem às fossetas gástricas, sendo que nestas, desembocam as glândulas que secretam o suco gástrico. Já a camada submucosa é revestida por um tecido conjuntivo denso onde estão presentes vasos sanguíneos e linfáticos. A camada muscular é composta por fibras musculares lisas orientadas em três direções principais.
O cárdia é uma banda circular estreita, de músculo liso, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o esôfago e o estômago, responsável por regular a passagem do alimento de um órgão para o outro, além de impedir o refluxo deste. Em sua mucosa, estão contidas glândulas, que são denominadas glândulas da cárdia.
O fundo e o corpo deste órgão estão preenchidos por glândulas, denominadas glândulas fúndicas, das quais três a sete se abrem no fundo de cada fosseta gástrica.
O piloro está localizado entre o estômago e o duodeno e regula a passagem do quimo de um órgão para o outro, além de impedir seu refluxo. Possui fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas pilóricas se abrem, secretando muco e lisozima; possui também células responsáveis pela secreção da gastrina.


INTESTINO



O intestino delgado é uma parte do tubo digestivo que começa no estômago e vai até o intestino grosso. Sua principal função é absorver os nutrientes necessários para o corpo humano. Mede, aproximadamente, 3 metros de comprimento.
Anatomicamente essa estrutura conta com aproximadamente 6m de comprimento por 4cm de diâmetro, sendo dividido em três regiões distintas: o duodeno, localizado próximo ao estômago (cerca de 25 cm), o jejuno (2,5 metros), que é a parte central, e o íleo (3,5 m), próximo ao intestino grosso. Essas duas últimas regiões são difíceis de serem identificadas e diferenciadas, sendo constante e corretamente chamados de jejunoíleo.


Duodeno



O duodeno é o primeiro segmento do intestino delgado, situado no centro da cavidade abdominal e ligado ao estômago através de uma válvula ou esfíncter, o piloro, que deixa passar para o seu interior, pouco a pouco, o conteúdo gástrico. Com cerca de 25 a 30 cm de comprimento, tem uma forma em C e divide-se em quatro partes: a primeira porção, denominada bulbo duodenal, está situada na continuação do piloro e dirige-se para a direita; a segunda, mais larga, dirige-se para baixo e é nela que desaguam os canais que arrastam para o interior do intestino as secreções do pâncreas e a bílis; a terceira porção é horizontal e dirige-se para a esquerda, enquanto que a última ascende um pouco e deságua no jejuno após descrever um ângulo muito fechado.

Jejuno e íleo



O jejuno é o segundo segmento do intestino delgado, situado na região superior da cavidade abdominal. Mede, aproximadamente, 3 m de comprimento e apresenta inúmeras curvas ou asas intestinais, que até certo ponto podem movimentar-se no interior do abdômen. O íleo é o terceiro segmento do intestino delgado, situado na região inferior da cavidade abdominal. Mede cerca de 3 ou 4 m de comprimento e também descreve inúmeras curvas. A parte final deságua na primeira porção do intestino grosso, o Ceco, através de uma válvula que regula a passagem do seu conteúdo - a válvula ileocecal. 


FÍGADO



O fígado  é a maior glândula do corpo humano e pode executar mais de 500 funções. Encontra-se na região abdominal, do lado direito, logo abaixo do diafragma. Pode pesar até 1,5 kg. É um órgão bastante vascularizado, recebendo cerca de 70% do seu sangue proveniente da veia porta e o restante pela artéria hepática. Os nutrientes absorvidos pelo intestino chegam ao fígado pela via linfática. No fígado são metabolizados e acumulados. As substâncias tóxicas absorvidas são neutralizadas e eliminadas através da bile. O fígado possui atividade endócrina e exócrina.
O fígado é dividido em duas regiões principais: o lobo direito e o lobo esquerdo. O fígado está preso anteriormente a parede abdominal pelo ligamento falsiforme, que é uma prega que separa os dois lobos.
Recebe sangue oxigenado proveniente da aorta através da artéria hepática e recebe sangue venoso do intestino, pâncreas e baço pela veia porta hepática. Conforme o sangue atravessa o fígado, os nutrientes são modificados. Por minuto, cerca de 1,5 L de sangue passa pelo fígado. Os compartimentos hexagonais do fígado são chamados lóbulos hepáticos. As células hepáticas são chamadas de hepatócitos.
Principais funções: hematopoiese, hemocarotese, integração dos mecanismos energéticos, emulsificação de gorduras, armazenar e metabolizar vitaminas, armazenar e metabolizar glicose, síntese de proteínas.


Vesícula biliar



A vesícula biliar é um órgão muscular responsável pelo armazenamento da bile e está presente na maioria dos vertebrados. No ser humano é um saco membranoso no formato de pera, que se situa abaixo da superfície do lóbulo direito do fígado, logo atrás das costelas inferiores. A vesícula esvazia seu conteúdo através do conduto biliar no duodeno para facilitar a digestão, favorecendo assim, os movimentos dos intestinos e a absorção dos nutrientes. Além disso, evita a putrefação e emulsiona as gorduras.
 A função da vesícula é armazenar a bile segregada pelo fígado, que chega nela através dos condutos hepático e cístico e lá permanece até ser solicitada pelo aparelho digestório. 


PÂNCREAS



O pâncreas é uma glândula composta, que pertence aos sistemas digestivo e endócrino, com cerca de 12,5 cm de comprimento, em forma de folha, situada atrás do estômago, entre a porção superior do intestino e o baço.
O pâncreas é composto por três regiões principais: cabeça que é a parte que se encaixa no duodeno, o corpo e a cauda, que é a parte final.

O pâncreas possui duas funções:

  • Pâncreas Exócrino que tem a função de produzir sucos digestivos e enzimas que ajudam a partir em pedaços menores as proteínas, os açúcares e as gorduras, para que possam passar para o intestino, auxiliando na digestão dos alimentos e metabolismo dos nutrientes;
  • Pâncreas Endócrino que tem uma função importante na produção de hormônios como a insulina e glucagon, os quais regulam a forma como o organismo utiliza os açúcares.


Por terem funções diferentes, o pâncreas exócrino e endócrino são formados por células diferentes, por exemplo o pâncreas endócrino é formado por conglomerados de células chamadas ácinos, que irão produzir o suco pancreático. Misturados com os ácinos, encontram-se os Ilhotas de Langerhans, que são grupos isolados de células que produzem os hormônios que fazem o controle dos níveis de açúcar no sangue.


BAÇO



O baço é um órgão do tipo glandular localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal. Este órgão tem contato com o pâncreas, o diafragma e o rim esquerdo.
Este órgão não é considerado uma glândula endócrina, pois não produz secreções, entretanto, no caso de certas doenças, este órgão libera um hormônio que afeta a produção dos glóbulos vermelhos (hemácias) do sangue na medula óssea. 
Este órgão age como parte integrante do sistema linfático e vascular, ocupando uma posição única que lhe permite eliminar microorganismos patogênicos e destruir hemácias anômalas, alteradas ou envelhecidas.  
O baço fabrica anticorpos contra diversos tipos de células do sangue e microorganismos infecciosos. Em alguns animais mamíferos (com exceção dos seres humanos), ele armazena as hemácias e nos casos de hemorragia os libera no sistema circulatório. Nos seres humanos, atua como reservatório de sangue e de outras células sanguíneas.


RINS



Os rins são dois órgãos (um par), com forma similar a 2 feijões, localizados na parte de trás do abdômen, que são a força motriz do sistema urinário. Funcionando como filtros altamente seletivos são responsáveis por limpar o sangue das impurezas do corpo.
Mas, além da sua função vital de eliminar substâncias tóxicas, os rins também desempenham muitas outras funções. E, devido ao fato de passar pelo sistema renal todos os líquidos corporais, seu bom ou mau desempenho pode afetar, sem exceção, todos os demais órgãos e sistemas do organismo.



BEXIGA



Bexiga é o órgão humano no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. À bexiga segue-se a uretra, o ducto que exterioriza a urina produzida pelo organismo.
A bexiga humana é dividida anatomicamente em: ápice (anterior), corpo, fundo (posterior) e colo. Sua túnica muscular é composta por músculo liso, possuindo fibras musculares entrelaçadas em todas as direções, originando o músculo detrusor. A túnica mucosa da maior parte da bexiga vazia é pregueada, mas estas pregas desaparecem quando a bexiga está cheia. A área da túnica mucosa que reveste a face interna da base da bexiga é chamada de trígono da bexiga.
O sistema nervoso autônomo parassimpático é o responsável pela contração da musculatura da bexiga, resultando na vontade de urinar.
A capacidade média da bexiga de um adulto é de 700 a 800 ml. todo o epitélio da bexiga deriva da parte vesical do seio urogenital, assim como a maior parte da bexiga. A exceção é feita à região do trígono da bexiga, que tem seu tecido conjuntivo originado dos túbulos mesonéfricos.
A bexiga é formada por 3 camadas de tecidos, conforme descrito abaixo:

1. Camada mucosa: é a mais interna, recobre todo o interior do órgão. Formada por tecido epitelial de transição. Quando a bexiga está vazia, a mucosa apresenta aspecto enrugado. Ao contrário, quando a bexiga está cheia, a mucosa apresenta aspecto liso, sem pregas. A mucosa da região do trígono está firmemente aderida à camada muscular subjacente, por isso, mesmo quando a bexiga está vazia, a mucosa da região do trígono apresenta aspecto liso. As células epiteliais apoiam-se sobre uma membrana basal, e logo abaixo desta, exite uma camada de tecido conjuntivo chamada lâmina própria ou córion ou submucosa. Na lâmina própria encontra-se vasos sanguíneos menos calibrosos na superfície, próximo ao epitélio, e vasos mais calibrosos nas regiões mais profundas.

2. Camada muscular: Também conhecida como músculo detrusor, é formada por fibras de músculo liso dispostas em três camadas. A camada interna e a externa possuem fibras musculares com orientação longitudinal, enquanto que a camada intermediária possui orientação circular. Na região do trígono a camada muscular da bexiga é uma continuação da camada muscular do ureter.

3. Camada adventícia e serosa: Recobrem a porção externa do órgão. A parte superior da bexiga é coberta pelo peritôneo (camada serosa), enquanto que o restante da bexiga é coberta por tecido conjuntivo da região pélvica (camada adventícia).

Ossos no abdomen: são 7 , 5 vertebras lombares, 1 sacro, 1 coccix. 



Anatomia Humana - Módulo 3 - Abdome


Segue um pequeno vídeo aula sobre o abdome.



Segue este link vídeo aula de uma sequencia de videos abordando assuntos relacionados ao abdome, o idioma está em espanhol, más a explicação está de fácil entendimento. Espero que gostem e tenham uma boa aula.






terça-feira, 10 de junho de 2014

TÓRAX








TÓRAX

É a porção mais superior do tronco e abriga órgãos fundamentais para a respiração, os pulmões, e para a circulação, o coração.  Além disto, é atravessado pelo esôfago no seu trajeto em direção ao abdome, e nele a traqueia se divide em brônquios principais, direito e esquerdo, que penetram nos pulmões. Grandes troncos venosos, arteriais, e linfáticos são aí encontrados, bem como uma das formações do sistema simpático. 


ESQUELETO DO TÓRAX



O tórax é constituído: posteriormente pelas 12 vértebras torácicas, anteriormente pelo osso do esterno, lateralmente por 12 pares de costelas.
As costelas se dirigem para baixo e para frente, e formam um ângulo posterior que diminui conforme for abaixando a costela, sendo a sétima costela a mais longa. A cabeça das costelas articulam-se posteriormente com as hemifacetas dos corpos vertebrais torácicos numericamente igual. A primeira, a décima, a décima primeira e a décima segunda costelas são atípicas, e articulam-se com apenas um corpo vertebral.
Anteriormente as primeiras sete costelas articulam-se com o esterno através de cartilagens costais, sendo chamadas de costelas verdadeiras. A cartilagem costal da primeira costela esta unida diretamente ao esterno, formando uma sincondrose (União por meio de cartilagem hialina. É a forma temporária de articulação.), enquanto que as outras seis costelas formam articulações sinoviais com o esterno. A oitava, nona e décima costelas articulam-se a cartilagem costal da costela superior, e são chamadas de costelas falsas.
As duas últimas costelas são livres e cobertas por cartilagem costal, e são denominadas costelas flutuantes.


LÍNEAS IMAGINÁRIAS

São linhas imaginárias que tem o propósito de encontrar locais específicos do tórax.

Frontal:
Línea média clavicular, passa verticalmente no ponto médio da clavícula.
Línea média esternal, passa verticalmente a meia distancia entre as linhas esternal e média clavicular.
Línea axilar anterior, desce verticalmente da prega axilar anterior.
Lateral.
Línea axilar média, desce verticalmente do ponto médio entre as linhas axilares anterior e posterior.
Línea axilar posterior, desce verticalmente da prega axilar posterior.

Posterior.
Línea vertebral, passa verticalmente sobre os processos espinhosos das vertebras.
Línea paravertebral, passa verticalmente a meia distancia entre as linhas verteblal e escapular.
Línea escapular, tangencia verticalmente a borda medial da escápula. 


LÍNEAS IMAGINÁRIAS

São linhas imaginárias que tem o propósito de encontrar locais específicos do tórax.

Frontal:
Línea média clavicular, passa verticalmente no ponto médio da clavícula.

Línea média esternal, passa verticalmente a meia distancia entre as linhas esternal e média clavicular.
Línea axilar anterior, desce verticalmente da prega axilar anterior.

Lateral:
Línea axilar média, desce verticalmente do ponto médio entre as linhas axilares anterior e posterior.
Línea axilar posterior, desce verticalmente da prega axilar posterior.

Posterior:
Línea vertebral, passa verticalmente sobre os processos espinhosos das vertebras.
Línea paravertebral, passa verticalmente a meia distancia entre as linhas verteblal e escapular.
Línea escapular, tangencia verticalmente a borda medial da escápula.  





CONCEITO DE MÚSCULOS:

São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.
O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares.
Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.


FUNÇÕES DOS MÚSCULOS:

a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.

b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração.
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
 




MÚSCULOS DO TÓRAX



 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Peitoral maior

 Inserção Medial: 1/2 medial da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome.
Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior.
Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 - T1).
Ação: Adução, rotação medial, flexão e flexão horizontal do ombro.

        Peitoral menor

Inserção Superior: Processo coracóide
Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas
Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 - T1)
Ação: 

* Fixo no Tórax: Depressão do ombro e rotação inferior da escápula 

* Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória)


Serrátio anterior
 
Porção Superior

Inserção Posterior: Ângulo superior da escápula.

Inserção Anterior: Face externa da 1ª e da 2ª costelas.

Porção Média

Inserção Posterior: Borda medial da escápula.

Inserção Anterior: Face externa das 2ª a 4ª costelas.

Porção Inferior


Inserção Posterior: Ângulo inferior da escápula

Inserção Anterior: Face externa das 5ª a 9ª costelas.
Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 - C7).
Ação: 

* Fixo na Escápula: Ação inspiratória
* Fixo nas Costelas: Rotação superior, abdução e depressão da escápula e propulsão do ombro


Subclávio

Inserção Lateral: Face inferior da clavícula.
Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal.
Inervação: Nervo do subclávio (C5 - C6).
Ação: Depressão da clavícula e do ombro.


Intercostais externos

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior).
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior).
Inervação: Nervos intercostais correspondentes.
Ação: Elevação das costelas (ação inspiratória)



Intercostais internos

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior).
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior).
Inervação: Nervos intercostais correspondentes.
Ação: Depressão das costelas (ação expiratória).



CORAÇÃO






Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos. 
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites.

A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita.

                           Limites do Coração

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


 A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente.


Camadas da Parede Cardíaca:

Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele.
O pericárdio seroso, mais profundo é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso.
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sangüíneos.
Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sangüíneos que entram e saem do coração.


PULMÕES

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas.
O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.

Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces.
Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-clavicular
Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado).
Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma anterior, uma posterior e uma inferior. A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: 
(1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico.
(2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino
Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas.
Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros.
Faces: O pulmão apresenta três faces:


    a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície interna da cavidade torácica.
    b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática.
    c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do pulmão. 

Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes.
O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio.
O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão.
Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de vista anatômico.

Pulmão Direito

* Lobo Superior: apical, anterior e posterior
* Lobo Médio: medial e lateral

* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral 


Pulmão Esquerdo

* Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral

Pleuras

É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão.
A camada externa é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal (reflete-se na região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral). A camada interna, a Pleura Visceral reveste os próprios pulmões (adere-se intimamente à superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos).
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.

Hilo do Pulmão

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos.
Os brônquios ocupam posição caudal e posterior, enquanto que as veias pulmonares são inferiores e anteriores. A artéria pulmonar ocupa uma posição superior e mediana em relação a essas duas estruturas. A raiz do pulmão direito encontra-se dorsalmente disposta à veia cava superior. A raiz do pulmão esquerdo relaciona-se anteriormente com o nervo frênico. Posteriormente relaciona-se com o nervo vago.